Este material tem como objetivo auxiliar o usuário a utilização do Mapa de Monitoramento Epidemiológico no sistema IGH.
O termo Epidemiologia se refere à “ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição populacional e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde” (ALMEIDA, 1992). No início do século XX, houve as primeiras intervenções no campo da prevenção e controle de doenças, orientadas pelo avanço da era bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas doenças infecciosas e parasitárias (BRASIL, 2005). A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada no controle das doenças transmissíveis na década de 50, no entanto, tratava-se de observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos, com base em medidas de isolamento ou quarentena, aplicadas individualmente, e não de forma coletiva (BRASIL, 2005). O Ministério da Saúde, por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde, instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), através da Lei nº 6.259 de 1975 e do Decreto Nº 78.231 de 1976 (BRASIL, 1975; BRASIL, 1976). A Lei Federal n° 8.080, de 19/09/1990, dispõe sobre a execução de ações de vigilância epidemiológica como uma das atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS) e define a vigilância epidemiológica como “um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos” (BRASIL, 1990). A vigilância epidemiológica de doenças e agravos constitui a essência da ação epidemiológica na saúde pública e para os programas de prevenção e controle. A observação contínua da ocorrência desses eventos em determinada população permite a análise da sua distribuição segundo pessoa, tempo e lugar, podendo levar à detecção de epidemias, bem como à análise de suas tendências. O conhecimento epidemiológico das doenças e agravos subsidia o planejamento em saúde. O cumprimento das funções de vigilância epidemiológica depende da disponibilidade de da dos que sirvam para subsidiar o processo de produção de INFORMAÇÃO PARA AÇÃO. A qualidade da informação depende, sobretudo, da adequada coleta de dados gerados no local onde ocorre o evento sanitário (dado coletado). É também nesse nível que os dados devem primariamente ser tratados e estruturados, para se constituírem em um poderoso instrumento – a INFORMAÇÃO – capaz de subsidiar um processo dinâmico de planejamento, avaliação, manutenção e aprimoramento das ações.
Para o funcionamento correto do Mapa de Monitoramento Epidemiológico, no cadastro do CID deverá estar marcado se o mesmo pertence ao NCI e NCS.
Para acessar a tela do CID, basta seguir as informações abaixo:
Menu lateral
– Pasta Cadastro
– Técnicos
– CID
Ao acessar a tela do CID, basta selecionar o CID e marcar a opção desejada.
Como as informações aparecerão no Mapa de Monitoramento Epidemiológico?
Para o paciente aparecer no mapa é necessário que o médico faça a evolução do paciente e nela incluir o Cid do paciente clicando no botão Diagnóstico conforme figura abaixo:
Na tela de diagnóstico deverá ser inserido o Cid do paciente.
– Para inserir o CID, o usuário deverá clicar no botão (?) Pesquisar, em seguida digitar o Cid e clicar em ok.
– Após inserir o CID, clicar no botão salvar representado pelo disquete.
Observação: Caso haja necessidade de incluir mais de um CID, basta clicar no botão + e repetir o procedimento anterior.
– Parta retornar para a tela de evolução, é necessário clicar no botão OK.
Acessando o Mapa de Monitoramento Epidemiológico
Pelo menu lateral esquerdo:
Pasta NVEH
Em seguida clicar em Epidemiológico
Ao acessar o mapa de Monitoramento Epidemiológico, existem 3 formas de realizar pesquisas para visualizar os pacientes